Descrição
“Em agosto de 2016 Dilma Rousseff foi vítima de um golpe político e afastada de seu cargo de presidente do Brasil. As ruas foram tomadas por protestos de diversas frentes.
Nesse dia, o ato começou na Av. Paulista e percorreu a Rua da Consolação até a chegada no centro da cidade de São Paulo. Os atos eram marcados por violência da parte da PM e, ao cruzar uma esquina no vale do Anhangabaú, meus olhos se cruzaram com os olhos de duas mulheres jovens, empunhadas de pedras nas mãos. A ideia era se proteger da truculência policial. Foi emocionante ver mulheres tomarem a frente na ação direta. Enquanto bombas eram jogadas, um grupo de mulheres revidava com pedras e entulhos encontrados em uma caçamba. A certeza era uma só: a rua estava mais viva do que nunca.
Quatro anos se passaram e o Brasil foi tomado por um governo autoritário com raízes no fascismo. Bolsonaro foi eleito em 2018 e desde então seu governo é conhecido como o governo da morte. O mundo é atingido pela COVID-19. Diante de tantas mortes o presidente entregou os brasileiros a própria sorte. O negacionismo do presidente e piadas com pessoas sufocando levaram muitas pessoas a revolta e as ruas de SP se acendiam novamente. De forma espontânea, estudantes e trabalhadores tomaram as ruas pra pedir respeito e providências diante de tantas mortes motivadas pelo negacionismo do atual governo.
Depois de tantos anos, a Av. Paulista voltava a ser palco da revolta popular”.
Relato e fotos por Tuane Fernandes, do coletivo Farpa.
– Malha 100% algodão. Pré-amaciada e pré-encolhida.
– Impressão em serigrafia nas cores branco, cinza e preto.
– A cor do tecido é preto.
– Role até a última foto para conferir a tabela de medidas.
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